No ínício de uma relação amorosa, a novidade dos primeiros momentos traz para a vida um colorido diferente, um estímulo que nem a distância, nem as condições atmosféricas, por piores que possam parecer, poderiam fazer com que adiassem um encontro.
Para os mais românticos, trocas de emails apaixonados, os “torpedos” por meio dos celulares, continuamente “explodem”, enchendo os corações dos apaixonados com mensagens de amor.
Após algum tempo, muitas vezes, lentamente, o romantismo, que se esperava durar muito mais, vai perdendo o empenho e a força. O desinteresse é justificado por “desculpinhas”, entre outras coisas, que originalmente não faziam parte do relacionamento. Há a impressão de que a relação parece estar sendo sustentada apenas por um. As evidências apontam para caminhos que talvez o mais apaixonado dos dois não gostaria de assumir… Seja pelo tempo de convivência ou seja pela insistência em acreditar que ainda poderá haver alguma mudança.
A cumplicidade nos objetivos comuns ( e às vezes isto acontece apenas pela conveniência) é a base de todo relacionamento sadio.
Cumplicidade esta que, acredito eu, repousa na predisposição às mudanças em razão da felicidade de quem amamos. Por que alguém haveria de insistir se não existe a mesma cumplicidade e empenho por parte do outro em manter a relação?
Acredito que nenhuma relação poderá ser mantida por muito tempo apenas por uma das partes. Por outro lado, o término de um relacionamento, normalmente acontece somente por um dos lados.
Assim, será necessário um tempo para recompor suas emoções e até mesmo para avaliar o que foi vivido.
Em nossas convivências pessoais, aprendemos a acolher e a assimilar situações que antes poderíamos pensar não ser capazes de administrá-las; entretanto, essas experiências nos farão mais maduros e seguros. Mesmo que esse processo possa ser doloroso, tudo será útil e nos servirá de parâmetros de avaliação sobre as qualidades e interesses desejados para um futuro relacionamento, assim como, nos ensinará a ponderar sobre o nosso próprio comportamento e expectativas dentro da convivência numa vida a dois.
O nosso crescimento pessoal se faz com experiências e nem sempre o mundo nos poupará de viver somente as mais agradáveis, e nem a hora do adeus.
domingo, 3 de janeiro de 2010
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